sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cross Egypt Challenge 2015

Como vai ser o Cross Egypt Challenge 2015? Curioso?
Veja o video que Alex Chacon fez da edição de 2014. João Rebelo Martins é um dos protagonistas.

 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Mergulho: um novo mundo a explorar

No ano passado, quando fui fazer o Cross Egypt Challenge,  adorei (muito!) nadar no Mar Vermelho. Não é um "continente a visitar" mas é um spot no mapa, num local emblemático e de grande beleza que separa África da Ásia. Tivemos três etapas que terminaram na praia e, antes do sol se pôr, era obrigatório colocar os pezinhos na areia.
Um azul lindo, um mar tranquilo!
Quando estava lá, do pior que aconteceu - se é que se possa dizer que é mau! - foi ver o Drew e outros amigos partirem num barco para irem mergulhar a 20 metros de profundidade, tendo eu ficado na praia.
Também posso recordar outros sítios magníficos para mergulho onde estive e fiquei a ver... navios! Moçambique, Malta, Croácia, Brasil, Açores. Aí, o máximo que fiz foi snorkeling.
Assim, quase quase de partida para a Austrália e para não ficar  contar barbatanas de tubarões do areal, a partir de hoje, vou fazer um curso de mergulho.
Finalmente vou poder nadar nas profundezas ao lado dos peixinhos - ou peixões! - ver a vida marítima selvagem e deliciar-me na Grande Barreira de Coral, em Cairns.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Tempo de planear

É sexta-feira e daqui a pouco saio do escritório da Loba.
Há dias voltei da viagem pela Alemanha, Dinamarca e Suécia e, mal cheguei, apetecia-me fazer as malas e partir para outra aventura.
Sim, bem sei que não pode ser assim, não há tempo nem dinheiro para tudo mas, se pudesse...
Com tudo marcado para Agosto: Singapura, Austrália e uns dias na Suiça, há que pensar no que fazer antes e depois.
Nos próximos dias irei ver mapas, analisar, preços de hostels, de viagens de avião de aluguer de motos.
Irei matutar, ou ponderar para ser mais correcto para, em princípio, tomar a decisão mais sensata.
Em cima da mesa estão duas hipóteses: Alemanha, Áustria, Eslováquia, Hungria e Eslovénia, moto, sozinho. Saltar de cidade em cidade, conhecendo o que há para conhecer a um ritmo alucinante.
Ou parte do Camiño de Santiago, Via del Plata. Vários dias a pé, por Espanha, conhecendo qquem passa, pensado na vida, no caminho a seguir no Camiño. Aqui iria em grupo. Mas, que grupo, como irá ser?
Se fossem vocês, o que prefeririam?

    

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Motivar com viagens e desporto motorizado

João Rebelo Martins, depois de 15 anos dedicado às quatro rodas, tendo ganho diversos títulos nacionais e conquistado muitas corridas e pole-positions, dedicou-se, em 2015,  às duas rodas.
Fará algumas corridas do Campeonato Nacional de Clássicas, a bordo de uma Yamaha RD 350, e fará diversas viagens aventura, de moto, pela Europa, Ásia e Oceânia. 2015 vai ser “Um ano de Aventuras”.
Usando toda a sua experiência como piloto e como viajante, João Rebelo Martins tem dado várias conferências sobre os temas “motivação”, “liderança” e como as viagens servem para um maior conhecimento do mundo e de cada um.
Em empresas, nas escolas Soares de Bastos – Oliveira de Azeméis -, Augusto Gomes – Matosinhos -, Colégio de Amorim – Póvoa de Varzim -, e na AM.org Talk – Gaia -, o piloto tem encontrado um público avido de ouvir os seus relatos e a sua forma positiva de encarar as dificuldades que lhe vão aparecendo a cada quilómetro que percorre.
Para Rebelo Martins “ o contacto com as pessoas, com miúdos que se estão a descobrir e que dentro de pouco tempo terão que decidir o que fazer no futuro, é um trabalho fabuloso e muito gratificante. Poder contar o que significa cada fotografia e cada sorriso é fantástico; explicar como se supera cada desafio é uma obrigação porque o meu exemplo pode ajudá-los a encararem de forma positiva as dificuldades que vão surgindo”.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

5.5.15 - Hamburgo

Hamburgo é uma cidade fantástica, no verdadeiro termo de cidade e de fantástico. Não fica atrás de outras cidades mundiais, misturando a sua pomposa idade com a arquitectura moderna, dando-lhe uma robustez, uma vida, que nem todas se podem gabar. Uma cidade de piratas que se reproduz a cada dia!
Para jantar, o Daniel indicou-me o Blockbraü, em frente ao Elba, com um terraço soberbo e uma boa cerveja. Salsichas de Nuremberga acompanhadas com couve e cerveja bem tirada foram o início da noite.
A vista sobre o porto, muito industrial, muito mecânico, marítimo, como qualquer grande plataforma deve ser, ao entardecer, com um sol avermelhado a reflectir nos edifícios de tijolo e vidro, deu-lhe uma atmosfera única, sendo difícil de igualar. A seguir à cerveja do jantar ainda se seguiu outra, lá no Blockbraü; depois disso, foi tudo em St. Pauli.
St.Pauli é um rua onde há de tudo o que se possa imaginar pela noite dentro: restaurantes, bares com musica ao vivo, bares de strip, bares de alterne, cinemas com filmes para adultos, sexshops, galerias de arte com temas eróticos, uma instalação em aço em memória dos Beatles, etc. etc..
Fui a uma sexshop muito fancy, muito fashion, com máscaras dignas do melhor carnaval de Veneza e corpetes a lembrar Marie Antoinette. Ao lado, uma galeria de arte com quadros de vários autores que retractavam cenas de sexo. Turistas e mais turistas, de várias origens do globo e, notava-se, com várias vivências da coisa.
Depois desta “aventura sexual”, a única, devo dizer, fui a um bar que se chamava “Indian Cowboy”, que estava cheio de obras, guitarras e posters a lembrar hard rock. A banda que estava no palco tinha um aspecto de pessoal com meia-idade a viver os seus tempos de juventude: t-shirts da Harley, botas cardadas, lenços na cabeça, óculos de sol, brincos, tocando em Fender. A música? U2,  Eagles e mais uns hits comerciais. De facto, o pessoal que gosta muito de Harleys tem uns gostos um pouco duvidosos; right Drew?!
O regresso ao hotel foi de metro, a ouvir a versão alemã do “Ó Joana”, do Marco Paulo. Muita risada e, à custa disso, conheci a Christiane, de Jena, tornando o serão mais agradável por uns minutos.
O hostel… tem aquele estilo. Não vi nem ouvi nada do que estava à espera. Aliás, tinha a melhor almofada da viagem e o pequeno-almoço, hoje de manhã, estava muito bom. Por falar em pequeno-almoço, todo aquele ambiente parecia ter sido tirado de um filme: cadeiras de veludo vermelho e roxo, móveis antigos,  Edith Piaf no sistema de som e, ao meu lado, um casal: ela loura e muito alta, ele baixo, moreno com um bigode a lembrar o Hércule Poirot!
Durante o dia de hoje estava sol e calor, 17ºC, intercalado com uma chuva à hora do almoço.
Passeei a pé pela cidade, pelo porto, pelos monumentos e igrejas, pelos canais e pelos lagos onde abundam cisnes, patos e gansos. Tanta vida, tanta cor, arquitectonicamente bem enquadrado. Senti-me pequeno, tal a grandiosidade dos edifícios. Hamburgo é uma cidade vibrante, cosmopolita e fancy. Entrei numa galeria de arte para ver Roy Lichenstein e outros artistas de pop arte, fui ver as últimas novidades da Originals e fui a uma sapataria ver bostas da Hunter e Dr. Martens personalizadas.
Quer um conselho? Va à Agência Paraíso e marque uma viagem para aqui; vale a pena a escapadinha.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

4.5.15 - Copenhaga | Hamburgo

Ao final do dia de ontem, uma vez mais, fui dormir uma sestinha e depois jantar.
Quando procurava um restaurante a um preço acessível – missão quase impossível em Copenhaga – vi um cartaz de um club de Jazz. Entrei, saí a correr para ir comer a primeira coisa que aparecesse à frente, e voltei a entrar para assistir a uma jam session, à moda antiga.
Um saxofonista e um contrabaixista fixos e a bateria e a guitarra iam rodando. Muita qualidade! O bar estava cheio até à porta, até não caber mais gente e todos a vibrarem com a música .
Com isso deitei-me mais trdo do que queria mas acordei à mesma hora: sete da manhã.
Ao contrário do que tem sido hábito, hoje a chuva brindou-me e, por isso, a viagem foi bastante molhada. Antes de sair do hostel vesti o fato de chuva para não ficar encharcado. Parecia um chouriço mas,  pelo menos, estava seco.
Com a chuva e, sobretudo, com o muito vento que se fez sentir – cheguei a andar quase a 45 graus em plena auto-estrada – tive que alterar o plano de viagem. Assim, em vez de ir por Odense e cruzar a maior ponte da Europa ( é o que dizem, mas eu desconfio sempre quando me dizem “ a maior qualquer coisa” ou “o melhor do mundo” ), fui por Rodji, poupando 140 km e podendo evitar complicações de maior. Ou seja, o percurso de sexta-feira. Nas corridas sempre soube que para ganhar é necessário terminar; aqui, para poder escrever as aventuras no final do dia, descansado, no hotel,  tenho que chegar bem até ele. Por isso, em  nome da segurança, alterei a rota.
No percurso que liga Copenhaga a Hamburgo cruzei-me com os camiões da Volkswagen e da Peugeot das equipas suecas do mundial de Rallycross; também estive parado porque uma carrinha ardia em plena auto-estrada e cortaram o trânsito.
Mas o pior de tudo foi mesmo o vento. Com o peso monstro da Triumph, tinha que manter a concentração ao máximo porque a moto, muitas vezes, literalmente seguia ao favor do vento, cansando-me física e psicologicamente.
No ferryboat foi tempo de tirar as últimas fotos com a moto decorada, já que chegdo a Hamburgo fui devolve-la à Triumph.
Quando cá estive na quinta-feira, o taxista aconselhou-me a desmarcar o quarto que tinha no Ibis e a procurar outro no centro da cidade. Assim fiz, marcando o hostel mais barato que encontrei.
Entre casinos, cinemas porno, sexshops, frutarias de africanos, kebab e outros hotéis duvidosos, fica o meu.
Aqui ouve-se um francês cerrado do Gana ou do Mali,  vêm-se burcas como no Afeganistão, o melhor ( ou pior) da Europa de Leste, todo um submundo de multiculturalidade que faz de Hamburgo a cidade livre que sempre foi.
A tonalidade exterior do hotel é azul água mas por dentro predomina o vermelho, rosa e preto, com alcatifa com motivos florais e papel de parede a tender ao antigo. Abundam espelhos dourados, estátuas de nus e fotografias “artísticas” de, igualmente, nus. Num dos andares tem um móvel antigo com várias posições do Kamasutra e as paredes são de couro e veludo.
Pela primeira impressão, tenho  certeza que fotos deste hotel entravam directamente naqueles livros da Taschen, tipo "Motel Festiche".
Pela cara de outros hóspedes, há uns tantos que vieram, como eu, ao engano; depois há os outros, que parecem clientes habituais.
Como diria um amigo meu numa situação destas: só passo a noite sozinho se quiser. Medo!
 

domingo, 3 de maio de 2015

3.5.15 - Lund | Helsingborg | Helsingor | Copenhaga

Ontem , depois de ter escrito o texto, ter dormido uns minutinhos e tomado banho, saí para jantar. Fui para uma esplanada mas, com o passar do tempo, o frio foi aumentando e, então decidi sentar-me no interior, ao balcão. Na parede, o cartaz dos 1000 km de Barcelona de 1971, com a silhueta de um 917. O empregado disse-me logo que era grande fã de corridas e que tinha dois Peugeot 205 para ir aos track-days. Não é difícil de imaginar que ficamos a falar grande parte do jantar.
Hoje, uma vez mais o sol decidiu aparecer de manhã cedinho e cheio de energia.
Com uma hora de atraso - o hostel era cheio de tecnologia e domótica mas, como sempre, tem que haver uma mão humana e essa mão era necessária para abrir o portão da garagem onde estava a moto - saí de Lund e fui em direcção a Helsingborg. Por auto-estrada,os pouco mais de 50 km fizeram-se bem.
Chegado a Helsingborg
 , quando parei a moto, pararam duas Harleys ao meu lado. Um sueco e um emigrante croata de Zadar, ambos chamando-se João, mas nos seus idiomas. Conversamos, mostrei-lhes o blog e fiz-me à vida.
Subi à torre do castelo e tive a percepção da importância do controlo do mar - a Dinamarca está à vista, a apenas 20 minutos de barco - desde tempos antigos.
Antes de apanhar o ferryboat passeei pela marina e vi imensas alforrecas pequenas naquelas águas.
Cruzei o Báltico e encontrava-me, uma vez mais, no reino da Dinamarca.
Segui pela costa até Copenhaga. Tão lindo!
Pequenas praias, muitos veleiros, vilas com casas bonitas e que se enquadravam na paisagem. Pelo estilo das casas, a localização e a quantidade de Aston Martin, Porsche e Ferrari com que me cruzei, facilmente reparei com estava numa zona luxuosa, muito fancy. Mas não era pretensiosa ou opulenta.
Cruzei-me com centenas de motos, Harleys e outras choopers, fazendo lembrar os vikings; e estamos na terra deles.  
Nesta parte da viagem abri a viseira do Nau e deixei entrar o cheiro a maresia. Uhmm tão bom!
Cheguei a Copenhaga e fui ao hostel, mesmo no centro, deixar a moto e trocar de roupa. Novamente deambulei pela cidade, vendo o que ainda não tinha visto: a estátua da sereia, David, de Miguel Ângelo, o Museu de Design, e mais umas ruelas que me pareceram interessantes.
A estátua da sereia, aos meus olhos, ficam bem enquadrada com o menino da pila de Bruxelas: são tão pequenas que desencantam as mais baixas expectativas.
Entre crepes e cerveja, acabei a tarde em Nyhavn a apanhar sol e a ouvir um musico de rua a cantar êxitos dos 90`s.



sábado, 2 de maio de 2015

2.5.15 - Copenhaga | Malmo | Lund

Ontem à noite ainda me aventurei por uns bares tipicamente dinamarqueses, fora da zona turística. Mas a noite acabou no bar do hostel, enre cervejas, à conversa com a Laura - colombiana e professora de ciências sociais - e com o recepcionista, que tinha cara de miúdo mas já tinha vivido 18 meses de mochila às costa pela Ásia.
Hoje o sol acordou para nos fazer sorrir. Apesar do frio, os raios dourados sabem muito bem, tornando a viagem muito mais agradável.
Deixei Copenhaga cedo para atravessar a ponte e continuar a viagem pela Suécia. Cruzar o Báltico, unindo a Dinamarca à Suécia foi, para mim, o motivo desta viagem.
Por isso, emocionado, atravessei a majestática ponte, pensando que pontes aproximam povos, países, culturas, religiões, promovendo a troca de impressões e fazendo-nos caminhar para um mundo melhor. Nem pensei que a portagem da mesma, para motos, só custa 25 euros!
Com isto, de sorriso de orelha a orelha, cheguei a Malmo. Que agradável surpresa: a cidade é muito mais interessante do que algum dia poderia imaginar.
Fui até à zona da praia e, encostado às dunas, um enorme parque relvado, com diversos lagos e animais, onde famílias praticavam desporto, faziam piqueniques, brincavam, etc. etc.. Nesse sítio pude ver uma prova ao estilo Iron Man, onde os bravos corriam pela areia, pelo mar, saltavam em cordas e mais uma série de proezas.

Daí segui para o centro. Uma mistura de construções antigas, de tijolo, com o vidro e aço moderno das companhias de navegação e das grandes consultoras.
Aqui encontra-se a famosa escultura de bronze de Carl Fredrik Reuterswärdv, num apela à paz mundial.
Uma lindíssima igreja protestante e, local do meu almoço, a estação de caminho-de-ferro.
A parte antiga da estação foi transformada numa espécie de Mercado Bom Sucesso, ou da Ribeira, ou La Boqueira, ou San Miguel, ou onde quiserem chamar.
Uma bonita e simpática empregada de um dos restaurantes aconselhou-me um peixe fumado com batatas no forno e um molho ácido. Uma cerveja a acompanhar. Divinal!
Depois de almoço foi tempo de rolar até Lund, uma pequena cidade universitária cheia de gente nova e bicicletas.
A igreja, apesar de austera e ter levado um restauro recente ( Grande Guerra?), é bastante bonita, com uma câmara inferior com capelas mortuárias de gente importante de outros tempos.
O centro da cidade parece uma casinha de bonecas, muito cozy, com os habitantes ávidos de sol a aproveitarem todo e qualquer espaço para o saborearem: já de calções e manga curta, com os estonteantes 13ºC.



sexta-feira, 1 de maio de 2015

1.5.15 - Hamburgo | Copenhaga

O hostel de Hamburgo, além de ser nos arrabaldes, tinha um beliche com uma colchão horrível. Tinha colocado o despertador para as sete e às cinco já estava a acordar...
Com isso, consegui sair do hostel às sete e ter tempo para me perder por Hamburgo antes de ir para Copenhaga. Literalmente.
Ameaçava chuva mas até Fehmarn esta ficou-se apenas pela previsão.A Triumph comporta-se como uma berlina de luxo, pesa, mas com grande motor. Tem todos os extras possíveis e imaginários e proporcionou uma viagem agradável.
Foi a sua dimensão que chamou  atenção de um grupo de alemães que viajava para a Suécia, nas suas Maxi-Trail. "Não é muito pesada?"; deixei-a cair, parado, no Ferry e eles ajudaram a levantar podendo, desde logo, avaliar se era pesada ou não. Com isso arranjei companhia na viagem até Copenhaga.
Em  Fehmarn,  no acesso ao Ferry Boat, nas motos, tinha um poste enorme cheio de autocolantes de clubes, marcas e outras coisas relacionadas com motos. Fui lá colocar um autocolante da Roadgalaxy para os próximos viajantes verem!  
O Ferry é uma autêntica fronteira sobre água, dividindo a Alemanha da Dinamarca, em pleno Báltico. Com free shop, restaurantes e zonas de laser, os 45 minutos de viagem passam rapidamente.
Pouco tempo depois de passarmos a fronteira a chuva apareceu e rapidamente deu lugar a saraiva. Um dos alemães saiu disparado pela berma da autoestrada quando tentava travar a moto. Foi um sinal e tempo de vestir o fato de chuva.
Com muito vento e chuva prosseguimos viagem até Copenhaga. Na capital dinamarquesa fomos brindados com sol.
Eles seguiram  para a Suécia e eu fiquei aqui.
O holtel, em comparação como de ontem é um hotel de cinco estrelas. Deixei lá a moto e fui descobrir a pé o centro de Copenhaga.
Vi os lagos, os palácios, o Jardim Botânico, o Tivoli. Fui beber uma cerveja a Nyhavn.
Em Copenhaga respira-se calma.
Na rua fui interpelado por dois rapazes da Unicef para darem  a conhecer a organização. Um deles era nepalês; ficou muito sensibilizado quando perguntei como estava a família dele...
Depois de todas as emoções voltei ao hostel para as contar e para dormir uma sesta.